MOMENTOS






Ela era uma mulher encantadoramente bela. 
De uma beleza singular e dona de dois lindos diamantes que brilhavam e me encantavam.
Ela era… 
Possuidora de um encanto harmonioso, 
atrevido, ousado profundo, intenso e quase pecaminoso.

Seus lábios, eram bem desenhados.
Seus seios, 
eram para mim dois fortes motivos para grandes pecados.

E depois, do seu corpo de mulher sempre se libertava uma magia que deixava a minha alma inebriada.

Sim! 
Ela tinha um corpo que provocava em mim uma deliciosa tentação.
Uma tentação tão real e intensa, que me encaminhava para a perdição.

Ela me falava insistentemente, das suas tardes passadas junto ao mar e completamente sozinha.

Isso, me intrigava e em aflição me deixava. 
Não queria acreditar que fosse assim.
Seria trágico e doloroso, uma mulher assim tão bela, tão pura e de beleza quase divina passar assim tantos momentos do seu tempo, distante de um amor e de uma paixão asfixiante. 

Não. Não queria acreditar que isso lhe acontecesse.

Não queria acreditar que a sua vida amorosa por sua iniciativa empobrecesse.

Porque haveria de ser assim…
Se dela se libertavam energias terríveis que me asfixiavam e enlouqueciam. 

Porquê?
Se toda ela! 
Era… Um furação, cobiça e puro tesão.

Por tudo isso… 
Eu sempre por ela delirava e suspirava. 

Sim! 
Principalmente quando com ela sonhava.
Quando nos braços dela me imaginava, totalmente entregue e absolutamente extasiado, sob o seu comando e posse. 

Quando me imaginava recebendo o seu corpo para que o venerasse, para que por ele chorasse e implorasse, para que a ele me entregasse numa dedicação completa.

Quando via os seus seios rosados e denudados pedindo que os acariciasse com mil carinhos e cuidados.

Quando observava a sua vulva perfeita e já em excessiva humidade fruto do seu tesão e da sua secreta vontade.

Quando imaginava que a sua vagina já latejante, me pedia que a possuísse, que a invadisse que a deixasse completamente lambuzada e saciada.

Hoje!

Continuo a resistir. Resisto a seduzi-la.
Resisto em a manter encantada. 
Resisto a tecer uma teia na qual a poderia manter aprisionada.

Porquê!
Porque nos braços dela me vejo homem pela sua beleza alucinado. 
Porque nos braços dela me vejo homem aos seus encantos algemado.

Porque me vejo perdido em emoção e longe de ter na palma da mão o controle da situação.

Porque sei que ela ditaria todas as regras.

Porque ela era mulher para não deixar pedra sobre pedra e que muito facilmente após a sua partida me reduziria simplesmente a pó, cinza e nada.

Porque percebi que jamais poderia escapar aos seus caprichos e as suas vontades

Porque o meu corpo e toda a minha paixão 
seriam apenas para ela, momentos de realização da sua louca excitação

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