O GRITO






Minha bela. Minha amada.

É no teu corpo de pele rosada que toda a minha fome é saciada.

E quando de ti, recebo carinho e dedicação, 

logo eu, te dedico um amor de enorme dimensão.

Sim! 

Sou o predador, do teu sexo, do teu carinho e também do teu amor. 

Mas também um ser carente.

Um homem, um amante meigo e envolvente.

Sabes bem! 

Que quando me perco na emoção de te ver, presa benevolente.

Sempre… Procuro de um jeito ardente, despertar o teu desejo.

Mas como no amor, não gosto de pressas, eu, quanto sinto o teu sangue quente, logo te enlaço no meu abraço e te acalmo com um beijo.

Depois brincamos e recomeçamos. 

E num imenso prazer de novo nos banhamos.

Te estimulando e masturbando, vou ouvindo baixinho os teus gemidos.

E acredita minha querida, que cada um deles… 

É uma nova canção nos meus ouvidos.

Hoje! 

Como sempre, por mais que tente resistir, eu! 

Sempre que vejo o teu corpo de mulher desnudado

 fico presa fácil e homem fascinado.

Sim! Sempre fico aflito…

E por isso… 

Nos momentos em que tu és melodia eu sou um desumano grito.

Um grito perverso, que se ouve em todo o universo.

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