Se no horizonte a vi em cada onda que na areia da praia
os meus pés vinha molhar…
Eu a senti.
No horizonte, vejo mais do que o sol a deitar-se nos
braços do mar.
No horizonte, eu sempre vejo o seu sorrido a me encantar.
Naquele dia o Sol como sempre nos braços do mar se deitou
e só ela banhada pela luz da lua ali ficou.
Foi então que o desejo me pegou, e esquecendo todos os
perigos daquele mar imenso a ele me lancei e nas suas inquietas ondas, nadei.
Nadei, até a alcançar, até a poder abraçar, até aqueles
lábios poder docemente beijar.
De repente...
O frio da noite nos tomou e logo um no outro nos
entrelaçamos.
E assim, ali ficamos, quentes e banhados pelo luar, até
um novo dia chegar.
Este foi o sonho que a sua singular beleza na praia de
sempre e num fim de tarde em mim despertou.
Espero não te ter incomodado.
Espero que tenha sido do seu agrado tudo o que para ti,
aqui escrevi.
A tua beleza feminina gosto de enaltecer, e sempre o vou
fazer…
Hoje amanha e até morrer.
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